segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Começo... Meio... Fim... Recomeço!!!

Alegrias, tristezas, dúvidas, apertos no peito... enfim, sensações, estados de esprírito. Somos eternamente um amontoado de coisas, nos moldando diariamente em nós mesmos. Ficção e realidade, sonhos e pasadelos... Tudo ao mesmo tempo.

Amores e vida... Sim vidaaaaa

Amor é a única coisa capaz de completar um homem ou uma mulher.

O interessante é que a busca disso é que atrasam as coisas.

Uma atração física, vira conversa, vira um abraço, um beijo, vira um tchau (com vontade de se ver de novo), vira um “se ver dinovo” meio que sem querer, e um novo beijo, mais beijos, abraços e vira um “Me dá seu telefone???” Aí bate saudade, vontade de se ver. Pessoinha especial aquela, né? Começam a se ver mais seguido e vira namoro. Conhece a família e neste momento já existe aquela paixão, loucura, fogo, pele, carne, química... Como você poderia ter demorado tanto tempo para conhecer essa pessoa tão perfeita? Ela não tem defeitos... É amiga, companheira, sempre disposta para todos maravilhosos programas de finais de semana, até as mais incríveis indiadas.

É meu amigo. Sabe quando a gente ta procurando uma coisa e encontra outra??? Pois é... Em um dia desses depois de certo tempo de relacionamento, quando a paixão já virou amor, você meio que sem querer encontra, um pequenino defeito. Ah mas em uma pessoa tão maravilhosa, um mísero defeitinho não é nada, não é mesmo??? O problema é que o defeitinho parace um fio puxado em uma blusão de lã, tricotado pela sua vó... Você vai puxando e achando outro e mais outro defeito... Nossa!!! Como você não reparou nisso antes??? Quanta coisa que me encomoda...

Mas você já ama essa pessoa. E aí realmente os defeitos aparecem... A paixão já passou, tudo o que ficou chama-se amor... E é justamente isso que vai fazer você amá-la ainda mais, seus defeitos são tão chatos ou ainda piores que os dela... o aprendizado em um relacionamento vai fazer você entender cada gesto dela em cada momento. A convivência de um casal maduro, que cada um aprendeu a conviver com os defeitos do outro e a valorizar sempre suas qualidades é que torna esse sentimento imortal. Esse romance verdadeiro e cheio de momentos felizes e inesquecíveis... Ou vai me dizer que neste momento você ainda não vai lembrar do primeiro beijo???Essa pessoa é definitivamente é o amor da sua vida. Regar esse relacionamento de amor, carinho e ternura é primordial para mantê-lo com a chama acesa... Caso contrário mesmo sendo o amor da vida de alguém, a relação pode terminar... E aí vem a pior fase de todas... Onde ele que era um amor real passa a ser um amor platônico. O que é muito pior que um amor que nasceu impossível. Pois nesse você acreditava, ou melhor, ainda acredita... Lute por ele!!! E se apesar da dificuldade você conseguí-lo novamente... não deixe-o escapar. Lembra da parte de regar a cada dia???? Pois é chegou o momento novamente. Levante as mãos aos céus e agradeça. Você teve uma segunda chance. E são poucos que conseguem isso. Parabéns!!!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Mudanças

Bom Dia

Muitos de vocês, já tiveram a oportunidade de ver uma lagarta em processo de transição para se tornar borboleta, é uma etapa lenta, onde um bicho pode-se dizer “feio”, se transforma em algo lindo e admirado por todos, pela sua reconhecida beleza.

Iniciei assim para demonstrar que a natureza é capaz de proporcionar mudanças significativas em seus seres.

Você que me conheceu no dia 12 de abril de 1982, no ínício da tarde e depois só voltou a me ver nos meus 6 anos de idade, certamente não me reconheceria.

MUDEI!!!

Aí você só voltou a me ver aos 12 anos de idade, e não me reconheceu dinovo??? Pois é, sabe o que aconteceu???

MUDEI!!!

Não to falando só de mudança física, apesar disso também ter ocorrido. É uma pena, pois eu era bem mais bonitinho quando tinha 2 aninhos do que com 14 (hehehehe). Mas to falando de mudança de personalidade, mudança na forma de ver o mundo, to falando em amadurecimento, em aprender com cada erro da vida, para se tornar uma pessoa diferente.

Aí você me conhece nos meus 18 anos de idade, adolescente, aquele cara que acha que sabe tudo na vida e na verdade não sabe porra nenhuma.

Mudanças são complicadas, não acontecem da noite para o dia, sem contar que o ser humano tem um enorme medo da mudança, tem medo da sair da zona de conforto para algo até então desconhecido, o desconhecido assombra as pessoas de um modo geral. Medo de espíritos, da morte são apenas medos de coisas que não conhecemos bem. Assim como a mudança pode acarretar esse medo, já que nos tira de um lugar de tranqüilidade ou de pleno conhecimento e nos leva para um lugar obscuro, onde nosso conhecimento pode ser limitado.

Ao longo do tempo os tombos que tomamos vão nos mostrando o caminho a seguir e com isso vamos conseguindo efetuar mudanças importantes em nossas vidas, que podem fazer com que soframos menos. Assim tomamos as rédeas de nosso futuro.

Aí você decide ser mais firme com as pessoas (eu disse, FIRME, e não mal educado), por que você aprende que ao ser mole as pessoas tendem a querer pisar em cima de você e isso não é justo. A firmeza nas relações pessoais, seja familiar, núcleo de amigos, relacionamentos amorosos e relacionamentos profissionais, faz com que você seja menos surpreendido com questões até então altamente relevadas.

Quantos anos eu tinha mesmo??? Ah lembrei... 18 anos. Aí você me viu aos 24 anos, talvez um pouco mais amargo do que com 18, 21 ou 23 anos... O que gerou isso??? Foi a vida... Os tombos levados, pelas coisas mais idiotas e que faz você ficar com o pé atrás para certas questões. O pé atrás faz com que você mantenha a base, para não cair novamente.

Mas, aí entra a essência da pessoa. A amargura dura pouco, pois você tem o dom da felicidade, da alegria, de tentar alegrar os ambientes na sua volta. Você perde a amargura mas não a firmeza, que se mantém até hoje, aos 27, quase 28 anos.

Assim você garante, não que você manda na relação, mas que você tem opinião própria e tem princípios, que existem coisas que você aceita e outras que não admite.

Pois é, amigos... Como diria o poeta, tudo MUDA até a BER MUDA.

Até o André muda. Hahahahahaha

Por isso não se surpreenda se você me ver na rua com 35 anos e eu estar completamente diferente do que sou hoje, porque eu continuo mudando.

Afinal eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.